Começo este texto informando que
não tenho nada contra gosto (ou a falta dele!), ignorância e ganância de ninguém.
Mas é insuportável ver a decepção daqueles que não conhecem a verdadeira origem, não cultivam e ainda pagam altos
preços por uma orquídea Phalaenopsis azul “de mentira”, por pura ganância e, no meu
entender, maldade daqueles que, visando
apenas encher os próprios bolsos, injetam – sei lá eu, que tinta – já que não é
divulgada sua fórmula nessas orquídeas. E pior: sabe-se ainda que foram anos de
pesquisa para obter uma pigmentação “legal” e os detalhes da patente são
desconhecidos até hoje desde que houve o boom
no mercado americano em 2011 quando foi batizada como Phalaenopsis Blue Mystique.
Daí me pergunto: tanto estudo, tempo e grana investidos apenas para injetar, com uma agulha, a tinta na haste floral?
Nos dias de hoje já é possível vê-las até em supermercados
com as mais variadas e horrorosas cores como verde, rosa, amarelo... e, se bobear, logo chega a preta também.
Afff! Sem comentários!
Bem... a esta altura do campeonato, nem preciso dizer que
isso não é coisa de orquidófilo, pois, além de ficar uma planta feia, com cara de
planta artificial e que na próxima floração teremos ela na cor branca, jamais judiaríamos
de uma haste floral de qualquer orquídea – detalhe: a planta em sí não é
afetada pela tinta.
Acredito ainda, que depois de críticas do meio orquidófilo, já é sabido que, pesquisadores da Chiba University, no Japão, desenvolveram a legítima Phalaenopsis azul através da engenharia genética. Ainda não creio na tal beleza, mas pelo menos elas produzirão flores azuis até o final da vida.
Mas, longe de mim querer ser a dona da razão... rsrsrs
Até a próxima pessoal!
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